A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo decidiu
prorrogar a campanha de vacinação contra gripe para a população acima de seis
meses. Agora, a nova data prevista para encerramento é no dia 30 de junho. De
acordo com dados da Secretaria Estadual da Saúde, a cobertura vacinal no estado
está em apenas 32,9%, com apenas 6,1 milhões de doses aplicadas. A meta é atingir
90%.
A gripe geralmente causa apenas febre, espirros, nariz
congestionado, cansaço e dores no corpo, mas casos mais graves podem afetar as
crianças menores de 6 anos de idade, idosos, gestantes e pessoas com
comorbidades, podendo levar até à morte. Apenas em 2023, a Secretaria da Saúde
já registrou 86 óbitos decorrentes de casos graves causados pela infecção dos
diversos tipos de vírus da Influenza.
Já no ano passado, foram registrados 3.116 casos de gripe em
que foi necessária a hospitalização do paciente e 339 mortes. Neste ano, foram
registradas 1.257 hospitalizações até a quarta semana de maio. No mesmo período
do ano anterior, foram contabilizadas 1.653 internações e 250 óbitos.
A pasta ressaltou que a vacina, desenvolvida pelo Instituto
Butantan, é segura e eficaz. Produzida com vírus inativados das três principais
cepas em circulação no hemisfério sul, a vacina faz com que o organismo produza
anticorpos contra a infecção e estimule a memória das células para que elas
aprendam a lidar com o vírus, que possui alta capacidade de mutação e muda suas
características ao longo do tempo. Desta forma, é preciso se imunizar todos os
anos. A cepa do vírus H1N1 usada em 2023, por exemplo, é diferente da que foi
usada para produzir os imunizantes no ano passado.
Para as gestantes, a vacina não apresenta qualquer risco
diferente do que para o resto da população e, além dos benefícios para a
mulher, estudos apontam que a proteção contra o vírus influenza foi superior a
60% nos primeiros seis meses de vida dos bebês de mães vacinadas. O imunizante
pode ser aplicado em qualquer momento da gestação e para mulheres em puerpério,
que é o período de 45 dias após o parto.
Além dos chamados grupos prioritários, que incluem idosos
com mais de 60 anos de idade, crianças entre 6 meses e 6 anos, povos indígenas,
profissionais da saúde, professores, pessoas com comorbidades, integrantes das
forças de segurança e salvamento, integrantes das Forças Armadas,
caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo, trabalhadores portuários,
funcionários do sistema prisional, adolescentes e população privada de
liberdade, em 2023, o Ministério da Saúde ampliou a vacinação para todas as
pessoas com mais de 6 meses de idade. Isso porque, uma vez imunizado, o
indivíduo tem menos chance de contrair e transmitir a gripe, diminuindo o risco
de contaminação até daquelas pessoas que não foram vacinadas. O imunizante está
disponível em mais de 5 mil postos de vacinação em todo o Estado.
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